Relator do
novo CPC, Sérgio Barradas Carneiro, ressalta que a inclusão no serviço
de crédito vai transformar a prisão no último instrumento de cobrança
das pensões alimentícias.
Mudanças
Nesta terça-feira, a comissão especial realizou audiência pública com
juízes, advogados públicos, professores, entre outros. O presidente da
Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe), Gabriel Wedy; e o
juiz do Trabalho Guilherme Guimarães Feliciano defenderam que o novo
CPC fortaleça o papel dos juízes.
“O código incrementa poderes decisórios do juiz, diretriz que deve ser
mantida, já que ninguém saberá melhor as necessidades do processo do que
o juiz, no caso concreto”, disse o Feliciano.
Representantes dos advogados públicos defenderam o tratamento
diferenciado para a categoria. “A advocacia privada tem viés econômico. O
Poder Público não escolhe as causas que defende, atua em todas em que é
parte. Essa lógica da iniciativa privada não pode ser transportada
para a administração pública”, defendeu o presidente do Fórum Nacional
da Advocacia Pública Federal, Allan Titonelli Nunes.
Por outro lado, o pastor Abner Ferreira, presidente da Convenção das
Assembleias de Deus no Brasil, criticou a necessidade de um novo Código
de Processo Civil. “Trata-se de uma reforma precipitada e
desnecessária”, disse.
Próximo debate
Nesta quarta-feira (23), a comissão realiza outra audiência pública. Desta vez, foram convidados:
- a ministra do Superior Tribunal de Justiça Fátima Nancy Andrighy;
- o desembargador do Tribunal Federal da 5ª Região Marcelo Navarro;
- o professor da Universidade de São Paulo Antônio Cláudio Da Costa Machado;
- o vice-presidente da Comissão de Direito Civil e Processo Civil da
Ordem dos Advogados do Brasil de Mato Grosso, Welder Queiroz dos Santos;
e o
- advogado Sérgio Bermudes.
Íntegra da proposta:
Fonte: Agência Câmara de Notícias - 22/11/2011